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As escolhidas da pintora Graça Morais / Ana Cristina de Jesus Neves Carvalho ; orient. Maria de Lourdes Riobom

Main Author Carvalho, Ana Cristina de Jesus Neves Secondary Author Riobom, Maria de Lourdes
Morais, Graça, 1948-
Publication Lisboa : IADE, 2010 Description 419 p. : il. ; 30 cm + CD-Rom Abstract O objectivo desta dissertação consiste em alcançar a essência da obra da pintora Graça Morais, compreender a sua importância no panorama artístico português da segunda metade do século XX. Representando tudo o que a toca emocionalmente, esta pintora transmontana busca incessantemente as suas origens, mergulhando de uma forma profunda na radicalidade do seu ser interior, em busca da sua identidade pessoal e cultural, no encontro com o sagrado. Todos estes encontros e buscas reflectem-se na sua obra, materializando-a. A pintura desde sempre se manifestou na sua vida, como algo transcendente, sendo a arte, para ela, um estado de Ser e não um modo de estar na vida. Apesar de procurar as suas raízes num passado ancestral, possui uma consciência da modernidade em que vive, que se confronta constantemente com as suas memórias de infância, assim como a sua formação cultural. São estas premissas essenciais que constituem a base do seu trabalho como pintora. Ao confrontar o público com as suas pinturas e desenhos, que representam a violência e a serenidade de um microcosmos rural, ou seja, a sua aldeia natal, Vieiro, na qual permanece uma tradição oral e rituais ancestrais, Graça Morais denuncia, de uma forma dramática, uma realidade simples e humilde de um povo transmontano, distante e esquecido, longe dos ambientes urbanos massificados, mas autêntico e sábio, em que a presença do sagrado se manifesta no seu quotidiano rural. Os elementos que a que a pintora transfere para as suas telas, remetem-nos para um 'realismo vivencial' num meio agreste, e que representa o ponto de partida para executar o seu trabalho, assim como para a sua existência. A pintura é tudo, é o seu trabalho e é a sua vida Personal name Morais, Graça, 1948- Topical name Pintura - Portugal - Séc. 20
Pintores portugueses - Séc. 20
Espiritualidade
Metamorfose
Dualidade
Simbologia
Origens
Desenho - Portugal - Séc. 20
Natureza
Cosmos
Violência
Autenticidade
Emoções - Aspetos psicológicos
Expressividade
Design e Cultura Visual - Design de Produção de Ambientes - Mestrados IADE
Dissertação de mestrado
CDU 75 Morais, Graça
747(043)"2010"
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Book Biblioteca IADE-UE
TM.75 CAR Presencial/Restrito IA9991
E-resource Biblioteca IADE-UE
TM.75 CAR*CD Presencial/Restrito IA9992
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Dissertação desenvolvida no âmbito do mestrado em Design e Cultura Visual, ramo de especialização em Design de Produção de Ambientes, apresentada à Escola Superior de Design do IADE, realizada sob orientação de Maria de Lourdes Riobom

O objectivo desta dissertação consiste em alcançar a essência da obra da pintora Graça Morais, compreender a sua importância no panorama artístico português da segunda metade do século XX. Representando tudo o que a toca emocionalmente, esta pintora transmontana busca incessantemente as suas origens, mergulhando de uma forma profunda na radicalidade do seu ser interior, em busca da sua identidade pessoal e cultural, no encontro com o sagrado. Todos estes encontros e buscas reflectem-se na sua obra, materializando-a. A pintura desde sempre se manifestou na sua vida, como algo transcendente, sendo a arte, para ela, um estado de Ser e não um modo de estar na vida. Apesar de procurar as suas raízes num passado ancestral, possui uma consciência da modernidade em que vive, que se confronta constantemente com as suas memórias de infância, assim como a sua formação cultural. São estas premissas essenciais que constituem a base do seu trabalho como pintora. Ao confrontar o público com as suas pinturas e desenhos, que representam a violência e a serenidade de um microcosmos rural, ou seja, a sua aldeia natal, Vieiro, na qual permanece uma tradição oral e rituais ancestrais, Graça Morais denuncia, de uma forma dramática, uma realidade simples e humilde de um povo transmontano, distante e esquecido, longe dos ambientes urbanos massificados, mas autêntico e sábio, em que a presença do sagrado se manifesta no seu quotidiano rural. Os elementos que a que a pintora transfere para as suas telas, remetem-nos para um 'realismo vivencial' num meio agreste, e que representa o ponto de partida para executar o seu trabalho, assim como para a sua existência. A pintura é tudo, é o seu trabalho e é a sua vida

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