Contém bibliografia e índice remissivo

Índice: Sobre os autores; 1: Corpo presente; 2: O corpo e a visibilidade da diferença; 3: Corpos impuros; 4: O suq das vaidades; 5: Corpo recluído; 6: O hidrogeólogo, o vedor, o etnógrafo; 7: “Lumaluma” e “rakatak”; 8: Performances teatrais; 9: Corpo naturalizado; 10: Pessoas presentes, pessoas ausentes; 11: Diálogos entre vivos e mortos; 12: Cravado na pele, o hospital; 13: Corpo familiar

Resumo: "De que falamos quando falamos de corpo?”, foi a pergunta feita aos participantes neste volume colectivo. O tema do corpo e da incorporação é dos mais actuais e polémicos nas ciências sociais e nas sociedades contemporâneas. Tratar-se-á apenas de uma moda temática? Ou é a causa efeito de novas formas de olhar a sociedade? Tratar-se-á de uma questão própria dos centros internacionais de produção do saber, bastando-nos importar a produção feita em seu torno? Ou as gerações recentes de antropólogos portugueses têm um contributo a dar? Estas foram as questões colocadas aos autores a quem se pediu que revissem os seus materiais de pesquisa à luz dos temas do corpo e da incorporação. O resultado foi uma afirmação de pragmatismo, em que ganha sentido a complementaridade entre as perspectivas centradas na estrutura social, nas classificações simbólicas e nas práticas agenciadas.