Catálogo bibliográfico
Bibliographic catalog
Item type | Current location | Call number | Status | Date due | Barcode | Item holds |
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Book | Biblioteca IADE-UE | PM.75.05 NOV | Available | IA12015 | ||
E-resource | Biblioteca IADE-UE | PM.75.05 NOV*CD | Presencial/Restrito | IA12016 |
Projecto de mestrado em Design e Cultura Visual, ramo de especialização em Design visual, apresentado ao IADE-U, realizado sob orientação de Armando Vilas Boas
Como designer, mas particularmente como ser humano, vou dando conta do mundo que nos rodeia e do que, em pequenos gestos, poderíamos fazer para o tornar diferente. Torná-lo acessível a todos. Como ser humano e como profissional num mundo tão vasto e saturado como é o da comunicação, sinto-me na obrigação de procurar soluções, procurar quebrar com barreiras ainda existentes na nossa sociedade e com as quais alguns cidadãos se vêem confrontados todos os dias. “Ser deficiente visual não é afinal incompatível com o prazer e o gosto de fruir as mais diversas formas do saber, quer esse saber seja entendido no sentido formal ou no sentido informal” (Maia, 1997). Realizada uma série de pesquisas, concluí que era escasso o material existente para uso diário, fosse em ambiente escolar ou em lazer, por todas as crianças, independentemente da sua condição. Desta forma, colocou-se um desafio: porque não a elaboração de material destinado a todas estas crianças? Um material de partilha entre todos. Baseado em dois contos da autoria de Sophia de Mello Breyner Andersen, desenvolveu-se o presente projecto centrado no desenvolvimento de livros de leitura e ilustrados, dirigidos a todas as crianças, sem exceção. Por meio duma exploração exaustiva de materiais diferentes tanto nas suas texturas como nas oportunidades que ofereciam à sua utilização, executaram-se dois livros. Ao observarmos estes livros, de carácter lúdico e simultaneamente didáctico, é possível lerem-se as histórias, por meio de cenários tridimensionais repletos de texturas e alguns jogos, em dois alfabetos: em português e em braille. Com a ajuda da ACAPO, Centro Hellen Keller e duma vasta pesquisa em torno da temática, chegou-se a uma conclusão: quando se é cego, a percepção visual pura e simplesmente não existe. Quando se tem baixa visão as imagens não são nítidas, no entanto as cores são fundamentais ao nosso desenvolvimento. Mas, e quando somos crianças, independentemente da nossa condição, e há um mundo inteiro à nossa espera por descobrir? É essa lacuna que, com este projecto, pretendemos colmatar
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